Quando alguém da comunidade cometia um crime, ele era julgado. Esse julgamento nada se parece com o que conhecemos hoje. Todos ficavam em roda e, um por um, ia até a pessoa e dizia sawabona (eu te vejo, eu te respeito). A pessoa que estava sendo julgada respondia com shikoba (eu sou outro você / então, eu existo).
A partir daquele momento, cada membro da comunidade contava para o “acusado” como ele era importante para a comunidade, como ele tinha feito coisas boas, como ele tinha sido útil,… cada pessoa relembra para o “acusado” quem ele é. Nesse processo, o “acusado” também pedia perdão por tudo que tinha feito e se comprometia com a comunidade de não mais cometer o mesmo erro.